MUNDO BIZARRO - O CÚMULO DA BUROCRACIA




A que ponto a sociedade chegou! Sem amor ao próximo, perdeu-se o senso da razão em nome da burocracia que valoriza mais um documento do que a própria vida. Para muitos a vida e a dignidade humana perderam seu valor, o seu sentido, há muito tempo. A sociedade prisioneira do deus desse século, o dinheiro (mamom), permite que a sua ausência faça tanta diferença, pois se os pais da criança fossem "endinheirados", isso tudo não teria acontecido. Mas o nosso Deus, infinitamente maior que o deus desse mundo, por sua infinita graça e misericórida trouxe a pequena Roberta Vitória à luz da vida, como por um milagre. Mais uma vez o bem venceu o mal, glória a Deus! Talvez seja bom nos prepararmos, pois a qualquer momento poderemos ser os "obstetras da vez"... Quem sabe até estejamos retornando ao tempo das parteiras... Leia a notícia, veja o vídeo e dê o seu palpite, até onde isso tudo vai chegar?


‘Não foi coragem. Foi desespero’, diz pai que fez parto da filha em cadeira
Criança nasceu na sala de espera de maternidade em Santos.
Família reclama da demora no atendimento; parto foi gravado.
Carolina Iskandarian - G1 Santos 

Passado o susto, o pintor de carros José Roberto de Oliveira Melo, de 31 anos, fala com alívio: “é uma sensação inexplicável você ter sua filha nos braços”. Melo realizou o parto de Roberta Vitória, na segunda-feira (2), na sala de espera de um hospital municipal em Santos, a 72 km de São Paulo. Ele não teve ajuda de médicos. A unidade de saúde alegou que sua mulher, Josete Jesus da Silva, 26, não seria internada porque havia esquecido documentos.

A mãe da menina estava sentada numa cadeira da maternidade e a família reclama do atendimento. A Secretaria de Saúde da cidade abriu sindicância para apurar a denúncia. Um parente do casal filmou o nascimento de Roberta com um aparelho de telefone celular.

O caso ocorreu na Maternidade Silvério Fontes. Na tarde de quinta (5), Melo acariciava a esposa e a bebê, que dormia. O casal estava na casa da sogra dela, em Santos, mas mora em São Vicente, cidade vizinha. “Eu tive medo. Só fiquei tranqüila, quando vi a criança nos braços dele”, disse Josete, que tem dois filhos, de 6 e 8 anos. 


Segundo Melo, a médica que fez o primeiro atendimento criou problemas porque Josete estava sem os documentos e, por isso, não poderia ser internada. O próprio pintor de carros contou que pegou a moto e foi correndo buscar a identidade de Josete. Só deu tempo de chegar ao hospital e ver a mulher sentada, em trabalho de parto. 

“Na hora foi uma adrenalina e depois veio o constrangimento. Eu gritava, pedia socorro. A sensação era de nervoso porque eu não sabia o que fazer. Não foi nem coragem. Foi desespero”, relatou o pai de Roberta Vitória, que nasceu com 2,7 kg. Para ele faltou “sensibilidade” por parte dos médicos.

Foto: Carolina Iskandarian/ G1 
Depois do susto, Roberta Vitória dorme quietinha junto aos pais (Foto: Carolina Iskandarian/ G1)

“Eu estava sem higienização nas mãos, não tinha preparo para nada”, contou. O parto foi gravado pelo irmão de Melo, como forma de a família provar que Josete não foi acomodada de forma correta. Segundo a direção do hospital, ela não estava na recepção e sim em uma sala de pré-atendimento, antes de ir para o centro cirúrgico. Melo admitiu que houve certa surpresa e “pressa” na chegada de Roberta Vitória, já que Josete deveria ter feito uma cesariana só no dia 9, uma semana depois. 

Parto rápido
A Secretaria Municipal de Saúde informou que apura o caso. A família da pequena Roberta Vitória quer saber por que a médica deixou a mãe da criança em uma cadeira, mesmo após ter visto sua dilatação, e saído da sala. “A gente precisa investigar o que ocorreu”, informou na tarde desta quinta Jocele Batista Pereira, coordenadora do Departamento de Atendimento Pré-Hospitalar e Hospitalar de Santos.

Ela confirmou que a obstetra examinou a paciente, verificou que ela tinha dilatação de 9 cm, suficiente para dar à luz, e até a deixou no soro. Jocele só não soube dizer por que motivo a gestante não seguiu de maca do consultório direto para a sala de parto.

Ela disse que os envolvidos no caso, inclusive a família da criança, serão ouvidos nesta sindicância. Jocele negou que a falta de documentos tenha sido o motivo para a possível demora no atendimento de Josete. “Isso não impede o atendimento; tanto que ela foi medicada”.

Apesar de ter nascido em condições fora do ideal, Roberta Vitória nem precisou seguir para a Unidade de Terapia Intensiva para recém-nascidos. O diretor da maternidade, Marcos Sérgio Duarte, disse que a menina tomou antibiótico por dois dias, seus exames atestaram condição de “normalidade”. “A criança não teve sofrimento durante o parto”, garantiu o pediatra. 


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Extraído de www.g1.com.br .

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