UM TESTE PARA O CORAÇÃO

3ª IPB de Barretos / SP
Pastoral 20.02.11
Por: Rev. Nelson França
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Muitos são os fatores que provam o coração do homem e testam o seu caráter. Dentre eles se encontram os seus valores pessoais, atrativos, detalhes da sua personalidade, suas fraquezas e até os potenciais. Entre esses tantos fatores a exaltação do coração tem sido um dos testes mais difíceis para grande parte do seres humanos.

Isso indica que pode ocorrer do sucesso causar maiores dificuldades ao homem do que o seu fracasso.

A Bíblia relata a experiência de vários personagens que incorreram em grandes erros, pelo fato de seu coração ter se exaltado diante de suas realizações. Foi o caso de Nabucodonozor (Dn 4:30ss), Uzias (2 Cr 26:16ss), Roboão (2 Cr 12:1ss) e outros.

Esta exaltação pode se manifestar em nosso íntimo de uma forma disfarçada. Ou seja, envolta por uma razão de aparência digna. Pedro, provavelmente, deve ter se sentido aprovado, quando após Jesus anunciar que todos O negariam, ele declarou fortemente, que o Senhor poderia ser um tropeço para todos os seus irmãos, mas que nunca seria para ele (Mt 26:33-34). Foi o próprio Senhor Jesus quem o alertou, que ele O negaria três vezes naquela mesma madrugada...
 
Para alguns, mais inclinados à altivez, até mesmo o menor degrau alcançado poderá causar exaltação. Para estes, não é necessário uma vida de sucesso nem um cargo tão elevado. Às vezes até um simples elogio o fazem sentir-se melhor que os demais.

Uma das dificuldades disso, é que o coração exaltado nos leva a
julgar-nos além do que somos. Nabucodonozor se achava " o todo-poderoso". Roboão desprezou a Lei do Senhor, achou que se bastava. Uzias pensou que ele também poderia oferecer incenso, mesmo sabendo que isto era um ministério exclusivo dos sacerdotes.

O fato, é que o coração altivo precisa ser dominado pela razão, entendimento e bom senso. Caso contrário ele dominará o homem e este poderá sofrer prejuízos de toda sorte.

Que Deus nos abençoe e nos conceda um coração humilde.

O Rev. Nelson é pastor titular da IPB de Praia Grande / SP, há cerca de 20 anos.